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15 de jul. de 2011

Diferença entre uma faculdade de "grife" e uma sem fama.

Hoje postei este texto numa discussão do Linkedin, e gostaria de compartilhar com todos que acompanham o Blog


A pergunta era: Qual é a real diferença entre cursar uma faculdade de “grife” e uma sem fama?

Discussão levantada por Cristina Ferreira, recém formada em jornalismo.



Resposta: No mundo ideal, a faculdade quem faz é você.
Essa seria a forma ideal, porque independente da "marca" da faculdade que vc fez, o conteúdo e aprendizado depende exclusivamente do seu nível de interesse e busca pessoal. Ex.: vc acabou de aprender sobre técnicas de como transmitir sensações através das cores. Após essa aula, vc tem duas opções, ou fica feliz com o que aprendeu e passa para a próxima, ou se interessa pelo assunto e busca mais informações para enriquecer seu conhecimento.
Pensando assim, podemos concluir que a "marca" não importa, e sim o interesse que fará dele um profissional diferenciado no mercado.
Mas infelizmente não vivemos no mundo ideal e tudo isso pode ser desconsiderado na hora de uma empresa contratar, e acreditem não é só competência que estará em jogo mas principalmente o seu network.
A conseqüência (putz acabaram com a trema, mas eu gosto dela e ficará aí) disso, é a maior facilidade de empregabilidade para quem possui formação em faculdades de "grife", "marca" ou "tradicional na área".
Só para citar o meu exemplo pessoal: Fiz Publicidade no Mackenzie, uma faculdade boa e de grife, mas o curso Publicidade e Criação não era conhecido no mercado, e por isso perdia para profissionais formados pela ECA ou FAAP, embora a estrutura do Mackenzie era igual ou até mesmo superior as outras (Em 98 já possuía um laboratório de artes gráficas, com três salas equipadas com macintosh e aulas para aprendizado dos softwares líderes na época - Photoshop, Flash, Dreamwaver, Fireworks, QuarkExpress e Freehand, com algumas diferenças, pois todos foram comprados pela Adobe, uso esse conhecimento até hoje).
Mesmo com tudo isso, passei por algumas entrevistas em que o entrevistador "torcia o nariz" com o fato de eu ser do mackenzie e não da FAAP por exemplo.
Em outras empresas, o fato de ser mackenzista abria portas porque o dono também estudou lá embora não na mesma área.
Em resumo: Quem faz a faculdade é vc, e a qualidade do que se aprende depende muito do seu interesse, mas que a "grife" ajuda a abrir portas, disso eu não tenho dúvidas.


Guto Leirião
Publicitário da j2 Comunicação e Design